Terça-feira Santa - Dia de Marte - Luta, Autenticidade, Coragem

Jesus volta a Jerusalém trazendo as oferendas do ritual que antecede a festa pascal. Sua força se intensifica.
No Templo, enquanto o povo o ouvia, seus adversários o abordam com questões que são verdadeiras armadilhas, para fazê-lo cair em contradição.
Cristo responde a cada uma das questões com parábolas, que caem como verdadeiros golpes de espada sobre sacerdotes e escribas que, nelas, se reconhecem como protagonistas. A cada parábola, Cristo reafirma a natureza espiritual do seu Eu, assumindo seu lugar próprio e colocando os adversários no devido lugar. Sem temor, pergunta por pergunta, a identidade espiritual do Eu do Cristo vai se revelando. Ele mostra aos oponentes quem realmente é e a que veio. É uma luta intensa, travada em palavras e em intenções. De um lado, a intenção dos questionadores por desconfiarem dele, em desmascará-lo. Do lado do Cristo, a intenção poderosa do seu Eu manifestando-se em toda a sua inteireza e culminando com o "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus".



No final do dia, reunido com os apóstolos no Monte das Oliveiras, Cristo lhes transmite as metas que prepararão a humanidade para a volta do Cristo, no futuro.
Neste dia, Cristo mostra que a maior das lutas é a batalha travada no interior, entre o medo e a vontade de colocar o Eu no mundo, Nesta luta interna, conquistamos os dons de Marte: a autenticidade e a coragem para enfrentar as adversidades.

(FONTE: Livro "Viver a Páscoa", Instituto Mainumby, Formação de Educadores Comunitários, Associação Monte Azul)

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