Gratidão por tudo o que passamos!

Eu vejo a maternagem como algo muito sério, como um rico trabalho a ser realizado e, para tanto, temos de nos dedicar totalmente. E eu assim o faço! Estudo, pesquiso, analiso, vivo, experimento, olho, observo, amo, dia após dia, incansavelmente... Muito embora, sim, eu me canse de vez em quando.

Daí, retomo o fôlego, descanso, brinco, bebo água de chuveiro (como descrevo neste post aqui) e assim vamos seguindo sempre adiante...

Hoje, um belo insight, como sempre ocorre para quem está aberto às mudanças, ao trabalho pelo Bem Maior, me ocorreu, como um presente divino. Já há tempos venho me questionando sobre uma caraterística que minha pequena vem apresentando. Hoje, pratiquei mais uma vez a observação: "Pode não ser nada! Bobagem da minha cabeça."

Pode mesmo ser só uma fase, pode ser por ela ainda ser muito pequena, mas... é algo que me intriga, que faz meu coração e meu olhar prestarem mais atenção a esse fato: a sua resistência em certos contatos físicos e demonstrações de amor, afeto, de carinho. Até hoje, não consegui fazer uma sessão completa de Shantala com ela. Ela se afasta dos carinhos dos amiguinhos da escola. Nem sempre se agrada dos meus toques, por mais que eu tente ser o mais delicada que eu consigo ser (ok... confesso aqui que não sou lá uma pessoa muito Yin, mas enfim, eu tento).

Encafifada de novo com mais essa observação, entro no carro após deixá-la confortavelmente no berçário e ligo o rádio, como de costume. A queridíssima, a maravilhosa Cristina Cairo está lá falando... sobre autismo e as dificuldades que alguns indivíduos encontram em lidar com fortes emoções. E de onde vem tudo isso? Segundo ela, da barriga da mamãe, quando mamãe teve de se fazer forte para aguentar certos trancos, quando mamãe se sentiu frágil, triste, magoada, quando acontecimentos mostraram que o mundo pode não ser tão bom ou pode machucar...

Eu acredito na CURA! Eu acredito que tudo o que criamos, fazemos, também podemos corrigir, curar, desfazer...

Então, lá vou eu me lançar em mais este trabalho... de CURA! Pra mim, e pra minha filha. Dia após dia, incansavelmente, até que ela possa reescrever sua própria história, sem as sujidades que possam ter de mim, de seu pai e de todos os que vieram antes dela.

Segundo a Constelação Familiar, filha, eu tomo para mim o que é meu, e te libero de tudo o que não seja seu. É seguro estar aqui! É bom, é mágico estar aqui! É correto, é certo, é de Deus! Está tudo bem do jeito que está, tudo foi como tinha de ser e somos gratas!

Como é impossível trabalhá-la sem antes ME trabalhar, "por acaso do destino", fui resolver que tinha de escutar algumas músicas pelo iTunes. Muitas faixas sem nome, sem identificação... "Ah, vou dar uma organizada nesta bagunça..." Algumas músicas antigas, até que pula à minha frente uma que me tocou de forma diferente.

Ora, ora... O primeiro impulso foi desligar, desconectar dessa faixa vibratória, desse momento, dessa emoção. Claro, fuga! Total, escancarada! Respira fundo, Ana e chupa mais essa manga. É hora de encarar... E aí a cabeça racional ordena ao corpo que apenas sinta e se entrega ao sentimento, que deixe fluir, deixe tudo aquilo brotar.

Dói, mas faz parte da cura. Já, já passa... Você sabe que passa. Você já esteve aí um punhado de vezes e já sabe que sempre sai disso muito mais forte e melhor, mais dona de si, mais engrandecida, amadurecida... Vai que é bom, garota! E o sentimento que veio, o que brotou, foi mais ou menos assim:

"Que pena! Não foi tudo o que podia ser, que pena! Eu corri os riscos, eu paguei os preços, eu tentei. Como disse Ana de Assis, eu não errei, eu amei! Com todas as minhas forças, com todas as minhas dores. Sofri, chorei, cansei, magoei, fui magoada. Medo, solidão, dor, existiu sim, mas também houve lá amor. Porque NENHUM filho vem ao mundo sem AMOR, nunca. É impossível! Deve haver AMOR e PERMISSÃO para que um corpo seja criado a partir da união de dois outros corpos."

Explico: acordos energéticos, espirituais são assinados no Alto, até em situações de estupros (ui... olha a polêmica). Sim... espiritualmente, até em situações de máxima violência, há a permissão e um Amor Maior, de difícil compreensão para alguns, mas, aqui dentro de mim, da minha alma, plenamente compreensível, justo e certo. Mas, aqui já estou saindo da emoção (outra fuga). Vamos voltando... Vou até ouvir a música de novo pra entrar no clima e terminar este trabalho.





Halo

Beyoncé

Remember those walls I built?
Well, baby they're tumbling down
And they didn't even put up a fight
They didn't even make up a sound
I found a way to let you in
But I never really had a doubt
Standing in the light of your halo
I got my angel now
It's like I've been awakened
Every rule I had you breaking
It's the risk that I'm taking
I ain't never gonna shut you out
Everywhere I'm looking now
I'm surrounded by your embrace
Baby I can see your halo
You know you're my saving grace
You're everything I need and more
It's written all over your face
Baby I can feel your halo
Pray it won't fade away
I can feel your halo, halo, halo
Can see your halo, halo, halo
Can feel your halo, halo, halo
Can see your halo, halo, halo
Hit me like a ray of sun
Burning through my darkest night
You're the only one that I want
Think I'm addicted to your light
I swore I'd never fall again
But this don't even feel like falling
Gravity can't forget
To pull me back to the ground again
Feels like I've been awakened
Every rule I had you breaking
The risk that I'm taking
I'm never gonna shut you out
Everywhere I'm looking now
I'm surrounded by your embrace
Baby I can see your halo
You know you're my saving grace
You're everything I need and more
It's written all over your face
Baby I can feel your halo
Pray it won't fade away
I can feel your halo, halo, halo
Can see your halo, halo, halo
Can feel your halo, halo, halo
Can see your halo, halo, halo
I can feel your halo, halo, halo
Can see your halo, halo, halo
Can feel your halo, halo, halo
Can see your halo, halo, halo
Halo, halo
Everywhere I'm looking now
I'm surrounded by your embrace
Baby I can see your halo
You know you're my saving grace
You're everything I need and more
It's written all over your face
Baby I can feel your halo
Pray it won't fade away
I can feel your halo, halo, halo
Can see your halo, halo, halo
Can feel your halo, halo, halo
Can see your halo, halo, halo
I can feel your halo, halo, halo
Can see your halo, halo, halo
Can feel your halo, halo, halo
Can see your halo, halo, halo

Quando ouço essa música, uma coisa sempre é certa: me lembro da querida amiga, dançarina, Sandrine Gasques, que dança essa música LIN-DA-MEN-TE, num zouk melódico maravilhoso!

A outra coisa não tão certa e que, tenho certeza (rs!) de que a partir de agora será totalmente redimensionado em mim, na minha alma e nos Registros Akáshicos que agora peço a permissão de remodelar, em nome da minha cura, da cura de terceiros, da minha filha e dos que ainda virão... é me lembrar de mim mesma dançando zouk com o pai da minha filha.

De dia, de noite, na balada, sozinhos em casa, várias e várias e várias vezes, cantando juntos, sentindo a música, permitindo que os corpos se movessem. Permitindo, cada um no seu grau de profundidade, deixar vibrar cada nota, cada palma, cada batida do som, reverberando aqui dentro do peito, cada pausa, cada passo, cada cambret, cada cabeça, cada esticar e flexionar de braços e pernas...

Sim, o movimento é necessário a esse tipo de trabalho, a energia desses movimentos, dos movimentos corporais, físicos, mas também os que o som faz em várias fásias, em diversos corpos mais sutis.

Nessa dança virtual, contatando as inúmeras danças reais, vou permitindo um Yin nunca antes experimentado. O Yang pode ser guardado, agora, para outras ocasiões. É seguro amar, é seguro estar aqui, é seguro entregar-se, é seguro, é bom e eu confio... Confio na Sabedoria Divina que nunca nos permitirá passar por algo que não seja única e exclusivamente para o nosso Bem Maior e para o nosso crescimento, para o desenvolvimento franco de todas as almas envolvidas. Gratidão é o que fica! Gratidão, amor, paz profunda e nada mais de negativo é necessário aqui.

Almas que apenas escolheram caminhos diferentes, e está tudo bem que seja assim.

Sim, houve momento que pensei que seria pra sempre, que morreríamos velhinhos, juntos, cuidando dos bisnetos...

Que pena! Por isso, há um momento de sentir peninha...

Mas, agora, depois de todo esse trabalho feito, nem pena mais é necessária aqui.

Obaaa, que bom! Funcionou, geintein, funcionou! :) S2

E o que fica, então é esse história toda muito bem resumida na voz da talentosa Beyoncé:

"Eu vi sua aura, eu vi nela o que ela tinha de melhor (tem, só sinto por você não conseguir usá-la plenamente, com toda a força da sua alma cansada).
Havia paredes, muros construídos, que eu desfiz, desmoronei, para encontrar um jeito de permitir que você entrasse. Foi difícil, foi um processo lento e doloroso, mas fizemos o que havíamos prometido lá no Alto. E, agora, temos nossa anjinha aqui. 
Até hoje, cada troca de fralda, ainda que estejamos sozinhas, me parece haver um milhão de pessoas nos olhando, nos cobrando, nos intimando, nos desafiando... Isso também não é mais necessário! Isto termina aqui! Não há mais necessidade disso..."

Não há mais culpa, cobrança, dor...

Ufa!

Voltando à emoção de felicidade, aconchego e bem estar, porque é isso que tem de ficar, de permanecer indelevelmente gravado em nossas almas... AMOR, muito amor, paz profunda e gratidão... E, após ouvir pela milésima vez a mesma música para terminar esse trabalho, deixo vocês aqui, pois o dever material me chama agora ;)

Gratidão pela companhia! Que isto sirva de exemplo para que vocês realizem seus próprios trabalhos. Como futura terapeuta que me proponho a ser, não poderia ser hipócrita de tratar os outros sem me tratar primeiro, né?
Que fique a prova :)

Com muito amor, paz e gratidão,
Namastê!

P.S.1: Ah... e sempre lembrando que devemos tomar MUITA, mas muita água mesmo nos dias de realizar esse tipo de trabalho. A água limpa e ajuda a liberar essas emoções, desimpregnando todo o SER.

P.S.2: Quer apoio para realizar trabalhos semelhantes na sua vida também? Contate-me: anadara1@gmail.com. Terei imenso prazer em poder ajudar :)

2 comentários:

  1. Parabéns pela superação, Ana. Um dia quero conversar com você sobre os sentimentos que tive no tempo da barriga, quem sabe se já me curei e permiti esta cura à Nina? Com certeza não de maneira tão consciente quanto você... Beijos!

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    1. Oi, querida Kamila, saudade! Então, menina... Quanta coisa nos passa, né? Somos um Universo à parte e tudo nos permeia, como também permeamos tudo. Somos Todos Um :) Muitoa coisa, né? Mas, tudo bem... Nada que um grande abraço acolhedor, amoroso, generoso não resolva :) Te vejo dia 19? Bjs

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